O Blog Fonoaudiologia em Diálogo busca aproximar e informar pais, pedagogos, psicopedagogos, professores e profissionais da saúde sobre questões relacionadas à fonoaudiologia que permeiam o ambiente escolar. Afinal, juntos, podemos promover a saúde da comunicação do aluno e do professor de maneira mais preventiva e satisfatória!
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

GAGUEIRA

       A gagueira é um distúrbio da fluência, geralmente inicia nos primeiros anos de vida e persiste de maneira crônica até a vida adulta.
       Se seu filho ou aluno repete sílabas, prolonga sons, faz bloqueios enquanto fala ou busca apoio no corpo para tentar fazer com que a palavra saia (pressiona os  lábios, bate o pé, aperta a mão, pisca forte...) ele pode ter a gagueira do desenvolvimento persistente.
       Vale à pena lembrar que nestes casos a gagueira não é causada por problemas emocionais, mas ela pode gerar problemas psicológicos sérios e o trabalho conjunto da fonoaudiologia e da psicologia será fundamental.
       Com o auxílio de um fonoaudiólogo, estes indivíduos tomam consciência do seu problema e aprendem a utilizar técnicas que tornam a fala mais fluente, independente da idade em que iniciem o tratamento. 

DICAS PARA PROFESSORES
  • Crianças são uns amores, mas também sabem ser cruéis. Um dentinho torto aqui, uma gordurinha a mais ali e já está  a classe toda “zoando”. Infelizmente, às vezes essa brincadeira toma proporções perigosas levando a consequências emocionais e até agressões físicas. É o bullying, e a gagueira não fica de fora!
  • Muitas crianças que gaguejam conseguem ler em voz alta sem gaguejar quando a leitura é realizada em uníssono. Então, para incluir esta criança nas atividades de leitura sem constrangê-la ou colocá-la em situações difíceis, o professor poderá fazer leituras em dupla na sala não só com a criança que gagueja, mas com as demais também para não haver discriminação
  • Quanto maior o número de palavras ditas, maiores são as chances da criança gaguejar. Então o professor poderá fazer perguntas na sala que demandem poucas palavras na resposta, diminuindo, desta forma, a probabilidade da criança gaguejar na frente da classe, mas possibilitando que ela participe como as demais.