O Blog Fonoaudiologia em Diálogo busca aproximar e informar pais, pedagogos, psicopedagogos, professores e profissionais da saúde sobre questões relacionadas à fonoaudiologia que permeiam o ambiente escolar. Afinal, juntos, podemos promover a saúde da comunicação do aluno e do professor de maneira mais preventiva e satisfatória!
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terça-feira, 26 de março de 2013

DESENVOLVIMENTO TÍPICO DE LINGUAGEM ENTRE 3;1 ANOS E 4 ANOS

SINTAXE

  • Observa-se o uso de períodos simples e compostos com 6 palavras (coordenados e subordinados com "porque" e "mas").
  • Surgem as orações interrogativas com os pronomes "quem" e "qual". 
  • Usa tempos verbais no presente, passado e futuro composto, mas ainda há desvios de flexionamento verbal por generalização de regras.
  • Utiliza os artigos determinados, respeitando as regras de flexionamento de gênero. (O, A, OS, AS)

FONOLOGIA

  • Aos 3 anos e meio espera-se que a criança já consiga pronunciar o R como os das palavras:  roupa, marreco, cachorro, rato (no início da sílaba).
  • Aos 4 anos já pronuncia o R de final de sílaba como nas palavras: mar, carta e carne.

SEMÂNTICA/ LÉXICO

  • Fala de 500 a 1000 palavras.
  • Aumenta o vocabulário de nomes, verbos e adjetivos. Já falam algumas palavras que expressam sentimento, sabem pelo menos 6 partes do corpo, comparam (igual/ diferente).
  • Adquirem as preposições "em" e "sobre" indicando lugar e "com" indicando acompanhamento.
  • Faz referência a diversos advérbios de lugar como: em cima/ embaixo, atrás/ na frente, dentro/ fora, perto/longe), mas erra ao distinguir os opostos. Usa e compreende advérbios de tempo "agora/depois", mas utiliza os outros de forma instável.
  • Compreende duas ordens não relacionadas.
  • Compreende e responde verbalmente com os pronomes "como" e "quando".

PRAGMÁTICA

  • Pede, protesta, faz perguntas sobre referentes ausentes, usa expressões faciais para interagir.
  • Relata experiências imediatas.
  • na narrativa de histórias, há dificuldade em manter a coer~encia e coesão, omite elementos secundários, insere fatos não verdadeiros.
  • É possível conversar com a criança, entendendo perfeitamente o que ela fala. Se não entendidas, não se auto-corrigem. repetem exatamente o que disseram.
Referência: 

Protocolo de Observação Comportamental: Avaliação da linguagem e aspectos cognitivos infantis.
Autores: Jaime Luiz Zorzi e Simone Rocha de Vasconcellos Hage.
Editora: pulso, 2004.

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